Estrela Primeiro!

O Movimento “Pensar Estrela” está activamente empenhado em levar com dignidade e até ao fim a presente época desportiva do CFEA.

Depois de formalizado o acordo com o Administrador de Insolvência e da reunião realizada no dia 25 de Fevereiro nas instalações do clube com mais de duas centenas de sócios na sua maioria pais dos jovens atletas, este Movimento focar-se-á apenas neste objectivo juntamente com sócios, pais dos jogadores, atletas, treinadores, massagistas, delegados, veteranos, ex-funcionários e simpatizantes do Estrela,

Unidos, iremos procurar também o apoio dos moradores, trabalhadores, políticos e autarcas do concelho da Amadora, bem como de outras associações, nomeadamente a AFL e FPF, empresas e outras entidades da Amadora.

Foi criado um Blogue, “Estrela Primeiro” e uma página no Facebook de apoio aos jovens atletas do Estrela para ser usada como elo de comunicação. Neste sentido, o Movimento “Pensar Estrela” deixará de colocar mensagens neste espaço para poder estar apenas concentrado no final de época das equipas jovens do CFEA.

O Movimento “Pensar Estrela” está igualmente empenhado na Re-fundação do Estrela juntamente com outros associados agora unidos no endereço “Estrela Primeiro”. Manteremos a nossa página activa no Facebook, onde continuaremos a manter informados todos os nossos seguidores e amigos.

Juntem-se a nós neste momento difícil e tragam mais um amigo.
Todos seremos poucos. Unidos, seremos muitos.

Chegou a hora (da chamada)

Depois de formalizado o acordo com o Administrador de Insolvência, deixando encarregue um grupo de sócios de boa vontade na condição de manterem os escalões jovens até ao final da presente temporada, teremos que congregar as ajudas necessárias dos sócios, pais dos jogadores, atletas, treinadores, massagistas, delegados, veteranos, ex-funcionários, simpatizantes do Estrela, moradores, trabalhadores, políticos, autarcas do concelho da Amadora e outros.

Hoje, dia 25 de Fevereiro, terá lugar nas instalações do clube com entrada pelo parque de estacionamento, uma reunião essencialmente com pais dos atletas, técnicos e delegados dos diversos escalões do CFEA.

Esta reunião servirá para reorganizar os escalões de formação e competição do clube visando levar até ao fim a presente época desportiva com a dignidade e o querer destes jovens jogadores. Os sócios não deverão dispensar esta postura.

Será solicitado apoio da forma que puderem dar a todos sem excepção.

Apela-se também aos sócios que queiram colaborar e o possam fazer.
Iremos marcar uma Reunião Geral de sócios. Por confirmar o dia, mas vamos apontar para 2ªfeira, dia 8, em local a designar (véspera de carnaval).

Digam-nos da vossa disponibilidade. Reúnam ideias, tragam mais um amigo.

Criamos um blogue e uma página no Facebook dedicada à formação para ser usada como elo de comunicação. Também poderão usar o e-mail para comunicarem connosco. Mas despachem-se, os nossos jovens atletas precisam de nós.

Todos seremos poucos. Unidos, seremos muitos.

O Estrela é imortal!

Neste últimos dois dias abriu-se uma janela de oportunidade. Sem podermos adiantar muito, gostaríamos apenas transmitir uma mensagem de confiança e esperança no futuro. O Estrela merece. Iremos continuar as diligências.

A família Tricolor é uma árvore com raízes fortes e profundas, maltratada por muitos, amada por outros, esquecida pelos que mais deveriam fazer por ela, não deixa nem deixará de ser um elo de união dos verdadeiros Estrelistas. Juntos faremos esta árvore um mastro restaurador e seus ramos abraçarão uma nova e renovada geração Tricolor.

O Estrela é imortal!

Alerta! Abandonar? Nunca!

Chegou ao nosso conhecimento hoje que o futebol formação iria acabar este fim-de-semana. O Estrela da Amadora iria abandonar a competição em todos os escalões e formações.

Como adeptos do Estrela da Amadora não podemos deixar esta situação acontecer. Não podemos deixar ir para casa os nossos atletas que envergam semanalmente as camisolas tricolores sem pelo menos deixar acabar a época. O Estrela caminha para uma morte anunciada. Saibamos morrer como as árvores, de pé!

Solicitamos de imediato uma reunião com o Administrador de Insolência no sentido de concertarmos uma maneira de levar a época até ao fim. Foi agendada. Falámos já com alguns treinadores e pais de atletas. Estamos em sintonia. Tudo faremos para levar até ao fim a época desportiva com dignidade. Era imperdoável esta maldade aos nossos jovens jogadores. A história não nos iria perdoar.

Vamos continuar a remar contra a maré. Recusamo-nos a abandonar o barco!

«Tribunal determina venda do Estrela da Amadora em hasta pública»

Publicado pelo canal de TV “SIC on-line”, em 19 de Fevereiro de 2011.

O plano de recuperação do Estrela da Amadora foi chumbado pelos credores, pelo que o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

Em despacho de 08 de fevereiro, a que Agência Lusa teve acesso, a juíza Rute Lopes concluiu "que não se mostra aprovado o plano de insolvência" por não terem sido reunidos os votos de 2/3 exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores.

"Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens", sublinhou a juíza, notando que o plano apresentado na assembleia de credores de 24 de fevereiro, que preconizava a criação de uma sociedade anónima (SAD) para o futebol com capital social de um milhão de euros, apenas recebeu votos de valor "inferior a 2/3" dos créditos.

Acrescenta Rute Lopes que "na votação foram emitidos votos correspondentes ao valor de 36.761.473 euros, sendo que 2/3 deste valor se refere a 24.507.648 euros e votaram favoravelmente créditos cujo valor ascende a 20.289.171 euros".

Entre os credores que se pronunciaram favoravelmente e que foram confrontados com a inviabilização do plano por reduzida margem encontra-se a Segurança Social, que reclama mais de 2,5 milhões de euros.

O despacho menciona ainda que "votaram contra o plano" credores que representam "16.472.301 euros" da massa insolvente, entre os quais figura o Fisco, que detinha cerca de 34 por cento dos votos do universo dos credores, correspondendo a mais de 12,5 milhões de euros de créditos.

Na votação, realizada também através do voto por escrito, o que protelou o apuramento do resultado, "abstiveram-se de votar" credores que reclamam um montante de 55.239 euros.

O plano resultava de alterações introduzidas pelo administrador de insolvência, Paulo Sá Cardoso, após propostas de um grupo de investidores liderado por Herculano Gonçalves, ex-deputado do CDS-PP na Assembleia da República.

De acordo com o documento, o Estrela da Amadora ficava a deter 40 por cento do capital social da SAD, enquanto os restantes 60 por cento pertenciam ao grupo de investidores.

Se fosse aprovado, o novo plano previa o início da atividade do Estrela da Amadora em dezembro de 2011 e o da SAD em julho de 2012.

O pedido de insolvência foi interposto pelo Estrela da Amadora, impedido de inscrever-se na Liga portuguesa de futebol na temporada de 2009/2010.

Alegou o clube impossibilidade de cumprir pontualmente com as suas obrigações, uma vez que não detinha meios próprios ou de crédito.

Por não cumprir os requisitos estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol no processo de inscrição nas provas de seniores, o Estrela da Amadora, 10. na II Divisão Nacional na época de 2009/10, apenas compete nesta época nos escalões jovens, pela primeira vez desde que foi fundado, em 1932.

«E. Amadora à venda: plano de recuperação chumbado»

Publicado pelo jornal  “Mais Futebol”, em 19 de Fevereiro de 2011.

«Credores não aprovaram plano de insolvência


Pode ter sido ser o último suspiro do Estrela da Amadora. O plano de recuperação foi chumbado pelos credores e o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

No despacho, publicado pela Agência Lusa, com a data de 8 de Fevereiro, a juíza Rute Lopes conclui «que não se encontra aprovado o plano de insolvência» por não terem sido reunidos os votos de dois terços exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores, entre os quais se destacava o fisco que detinha 34 por cento dos votos do universo de credores, com mais de 12,5 milhões de euros de crédito. «Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens», sublinhou ainda a juíza.

O pedido de insolvência foi interposto pelo clube que ficou impedido de inscrever a equipa na Liga na temporada de 2009/10. Por não cumprir os requisitos estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol no processo de inscrição nas provas de seniores, o Estrela da Amadora, 10.º na II Divisão Nacional na época de 2009/10, apenas compete na presente época nos escalões jovens, o que acontece pela primeira vez desde que foi fundado em 1932.»

«Desporto: Estrela da Amadora - Tribunal determina venda em hasta pública após chumbo do plano de recuperação»

Publicado pela revista “Visão”, em 19 de Fevereiro de 2011.

«Lisboa, 19 fev (Lusa) -- O plano de recuperação do Estrela da Amadora foi chumbado pelos credores, pelo que o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

Em despacho de 08 de fevereiro, a que Agência Lusa teve acesso, a juíza Rute Lopes concluiu "que não se mostra aprovado o plano de insolvência" por não terem sido reunidos os votos de 2/3 exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores.

"Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens", sublinhou a juíza, notando que o plano apresentado na assembleia de credores de 24 de fevereiro, que preconizava a criação de uma sociedade anónima (SAD) para o futebol com capital social de um milhão de euros, apenas recebeu votos de valor "inferior a 2/3" dos créditos.»

«Tribunal determina liquidação do Estrela da Amadora»

Publicado pelo jornal  “Económico”, em 19 de Fevereiro de 2011.

«O Tribunal determinou a venda em hasta pública do Estrela da Amadora após chumbo do plano de recuperação.

O plano de recuperação do Estrela da Amadora foi chumbado pelos credores, pelo que o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

Em despacho de 08 de Fevereiro, a que Agência Lusa teve acesso, a juíza Rute Lopes concluiu "que não se mostra aprovado o plano de insolvência" por não terem sido reunidos os votos de 2/3 exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores.

"Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens", sublinhou a juíza, notando que o plano apresentado na assembleia de credores de 24 de Fevereiro, que preconizava a criação de uma sociedade anónima (SAD) para o futebol com capital social de um milhão de euros, apenas recebeu votos de valor "inferior a 2/3" dos créditos.»

Quem votou o encerramento do Estrela?

Além do Ministério Público, o ex-dirigente Salvador Fernandes de Barros da direcção de António Oliveira reclama duas verbas, uma referente a um Empréstimo/Garantia, e outra respeitante a uma sociedade de que é proprietário, Mano's Barros - Restauração, Lda, devido ao fornecimento de refeições.

Farda Real, Indústrias de Confecções, Lda., empresa também de ex-dirigente do Estrela de diversas direcções (informação não confirmada e daí não referirmos o nome), reclama o fornecimento de uniformes.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira e Turismo, Restaurantes e Similares do Sul, devido às quotizações dos trabalhadores em falta também votaram contra.

Electro Avenida S. Brás, Lda., empresa com assento na Comissão de Credores, tendo fornecido ao longo de diversos anos, materiais e serviços de electricidade.

Enerstone, Lda (cremos ser empresa com um sócio ligado à saída de Bébé para o Belenenses, não confirmado), reclama o pagamento de despesas que liquidou em nome da insolvente.

Surpresa ainda será a participação do Grémio Anápolis, S. A. do Brasil reclamando valor referente à cedência de direitos desportivos.

Apenas uma empresa que terá prestado serviços ao Estrela votou contra, Pacheco e Teixeira Lda.

Antigos jogadores que votaram o encerramento do Estrela  (clique aqui).

Antigos funcionários que votaram o encerramento do Estrela (clique aqui).

Antigos jogadores que votaram o encerramento do Estrela


Grandes jogadores, amigos do estrela, homens com h (pequeno) à altura do seu voto!

Adul Baldé                                        
Afonso Fernandes                        
André Gonçalves Marques                       
Ani Jeremiah                                   
Anselmo Gonçalves Cardoso    
António Augusto da Silva Veloso            
Bruno Mauro Nunes da Silva    
Bruno Miguel Sardinha dos Santos
Carlos Manuel Dias Saavedra    
Daniel Carlos Silva Anjos             
Daniel Kabir Mustafá                    
Éder Firmino Lima                          
Filipe José Lima Mendes                            
Giancarlo da Silva Moro                              
Gonzalo Garavano                        
Hamilton de Souza Junior           
Hélder José Vaz Cabral                
Hugo André Viriato Santos Gomes        
Hugo Eduardo dos S. Morais     
Hugo Filipe Ferreira dos Santos               
Hugo Miguel Martins Carreira  
Jaime Júnior da Silva Aquino     
Jardel Pereira de Sousa                              
João Maria Mateus Cristovão   
José Luis da Cruz Vidigal              
José Marcelo Fernandes Resende         
José Miguel Rocha Fonte                           
Manuel José Luz Correia Curto
Marcelo Rodrigues Alves                           
Marco Paulo Faria de Lemos     
Mateus Garcia Borges                 
Ndiaye Deme Ndiaye                   
Nélson Miguel Martins Pedroso             
Nuno Filipe Vasconcelos Viveiros
Paulo César Diniz Júnior              
Pedro Miguel Morais Alves       
Pedro Nuno Graes Simões                        
Renato Dias Poço                           
Rui Manuel da Costa Varela      
Rui Miguel Marques Baião         
Rui Pedro Viegas S. G. Duarte  
Sérgio Nuno Nogueira Marquês             
Silvestre Manuel Gonçalves Varela
Tiago Miguel Luís Rosa 
Uedson Ney dos Santos             
Vitor Manuel Borges Moreno  
Vitor Simões Da Vinha 
Wagner José dos Santos             
Wesnalton Siqueira Ferreira

Antigos funcionários que votaram o encerramento do Estrela

A lista inclui o antigo director desportivo, José Luís, elementos de equipas técnicas, departamento clínico, roupeiros, e outros funcionários.

Amadeu Assunção F. Alves       
António Jorge Rocha Simão       
Carlos Agostinho Moreira Martins         
Carlos Alberto Gonçalves Moreira         
Carlos Manuel Páscoa dos S. Preto        
Conceição Cardosa Oliveira       
Fernanda Maria Torrado L. Moreira       
João José Cabral Teixeira            
José Carlos dos S Mateus           
José Luís da Silva Domingos       
José Valter Pascoal Onofre        
Justino Manuel Raposo D. Casanova     
Lázaro Fonseca Costa Oliveira  
Luís Miguel Pacheco Monteiro 
João José Cabral Teixeira            
José Carlos dos S Mateus           
José Luís da Silva Domingos       
José Valter Pascoal Onofre        
Lázaro Fonseca Costa Oliveira  
Luís Miguel Pacheco Monteiro 
Maria Custódia Medeiro                            
Maria de Fátima C. G. Quaresma            
Maria do Céu Dias do Poço        
Maria Fátima M. Barracosa        
Maria Hortense G. Albino          
Maria Olinda do Carmo Marta  
Pedro Miguel Alves Rochinha   
Rita Maria dos Reis P. Neves     
Rodolfo Henrique Belchior Candeias     
Rui Miguel Leal das Neves         
Virginia Maria Jesus Carmo Rochinha

Apesar da maioria dos votos SIM Plano chumbado por não obter 2/3


Para o Plano de Insolvência ser aprovado pela Assembleia de Credores do CFEA era necessário que pelo menos 2/3 dos credores presentes no dia 24 de Janeiro no Tribunal de Sintra votassem favoravelmente o Plano apresentado pelo administrador, Paul Sá Cardoso, tendo em conta o valor do crédito de cada um.

O voto favorável recolheu 55,29 % do total de votos mas seria necessário obter 66,67%.
Contra votara 44,56 %, e a abstenção recolheu apenas 0,15 %.

O Estado (com 34,25 %) votando contra inclinou à partida o Estrela da Amadora para a liquidação. Não se entende a dissonância com a Segurança Social (com 8,86 %) que votou favoravelmente.