Procedemos a diversas démarches com vista a encontrar uma solução para a pretensão mais do que justa do plantel sénior.
É obvio que todas estas diligências só poderão obter resultados na próxima semana. Parece-nos possível ultrapassar este impasse e ser possível ao AJ liquidar pelo um mês aos jogadores.
Segundo os factos a apresentar à equipa, iremos solicitar aos jogadores a sua compreensão e pedir mais uma semana. Pediremos para se apresentarem amanhã no jogo contra o Camacha na Reboleira sob o nosso compromisso de honra de tudo fazermos nestas iniciativas agendadas em obter resultados positivos e as pretensões do plantel satisfeitas.
Pedimos mais uma semana. Todos juntos conseguiremos.
O Estrela precisa, os jogadores mais que merecem, nós sócios mais uma vez ficaremos gratos a este brioso grupo de profissionais.
A nossa vénia.
Estamos certos que ao não comparecerem entraremos num corredor sem retorno. O fim do Futebol.
Força Estrela!
JOGADORES CONFIRMAM PARAGEM POR TEMPO INDETERMINADO
Publicado no jornal “Record”, terça-feira, 24 de Março de 2010, Autor: Bruno Dias
«E. Amadora: Evangelista pede substituição de administrador
Após reunião com o plantel do E. Amadora, Joaquim Evangelista afirmou a necessidade de substituir o atual administrador na sequência do pedido de insolvência do clube. Na qualidade de credor, o presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional considera que Paulo Sá Cardoso, nomeado pelo juízo de Comércio do Tribunal de Sintra, "não é o homem certo para o lugar" e acusa-o de querer pôr fim ao futebol no clube.
"Infelizmente pelas conversas que tive com o administrador, acabar com o futebol no Estrela parece ser a prioridade. Isto é uma injustiça para a história do clube que deve todo o seu património e imagem à modalidade. O que ainda é mais grave, é querer fazê-lo por motivos meramente economicistas. Está muito mais preocupado em liquidar o património do que arranjar uma solução para o clube", afirma.
Confirmada está a paragem dos jogadores no próximo jogo frente ao Camacha e, segundo afirma um dos capitães da equipa, Filipe Martins, esta situação só será resolvida "quando recebermos um ordenado", revelando ainda a falta de condições de trabalho.
"Enquanto não nos pagarem pelo menos um mês, não vamos jogar. Já nos tiraram tudo e agora chegamos a um ponto em que só falta tirarem-nos as bolas para treinar", defende, confirmando ainda que o plantel não voltará à actividade nos próximos tempos.»
«E. Amadora: Evangelista pede substituição de administrador
Após reunião com o plantel do E. Amadora, Joaquim Evangelista afirmou a necessidade de substituir o atual administrador na sequência do pedido de insolvência do clube. Na qualidade de credor, o presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional considera que Paulo Sá Cardoso, nomeado pelo juízo de Comércio do Tribunal de Sintra, "não é o homem certo para o lugar" e acusa-o de querer pôr fim ao futebol no clube.
"Infelizmente pelas conversas que tive com o administrador, acabar com o futebol no Estrela parece ser a prioridade. Isto é uma injustiça para a história do clube que deve todo o seu património e imagem à modalidade. O que ainda é mais grave, é querer fazê-lo por motivos meramente economicistas. Está muito mais preocupado em liquidar o património do que arranjar uma solução para o clube", afirma.
Confirmada está a paragem dos jogadores no próximo jogo frente ao Camacha e, segundo afirma um dos capitães da equipa, Filipe Martins, esta situação só será resolvida "quando recebermos um ordenado", revelando ainda a falta de condições de trabalho.
"Enquanto não nos pagarem pelo menos um mês, não vamos jogar. Já nos tiraram tudo e agora chegamos a um ponto em que só falta tirarem-nos as bolas para treinar", defende, confirmando ainda que o plantel não voltará à actividade nos próximos tempos.»
Sítio dedicado à Formação do CFEA
Vamos lançar um desafio: Criara um sítio na internet dedicado à nossa Formação.
Precisam-se de colaboradores para dar corpo a esta iniciativa.
Pais, atletas, sócios, espectadores habituais dos jogos da formação, todos.
Mostrem a vossa disponibilidade através do nosso e-mail:
pensar.estrela@sapo.pt
Enviem-nos fotos, textos, filmes; individuais, colectivas, TUDO sobre a nossa formação.
Já temos espaço criado: um blogue,
http://estrelaprimeiro.blogs.sapo.pt/
Com mais material podemos passar rapidamente a site.
http://estrelaprimeir.sites.sapo.pt/
Mãos à obra.
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Mãos à obra.
RELATÓRIO DE CREDORES ENTREGUE ONTEM NO TRIBUNAL DE SINTRA
Publicado no jornal “Record”, terça-feira, 19 Março de 2010, Autor: Sheila Figueiredo.
«Tricolores devem quase 20 milhões de euros
O administrador judicial do processo de insolvência do Estrela da Amadora, Paulo Sá Cardoso, entregou, ontem, no Tribunal de Sintra, o relatório de credores e bens do clube. A dívida dos tricolores ronda os 20 milhões de euros, valor mesmo assim abaixo do inicialmente apresentado em assembleia de credores, na qual foram reclamados mais de 50 milhões.
O valor apurado é inferior uma vez que o gestor recusou 27 apresentações. No entanto, Record sabe que alguns desses credores vão recorrer da decisão, de forma a tentarem receber as verbas que alegam ter em falta.
Segue-se, agora, um prazo para eventuais novos credores reclamarem créditos e só depois irá ter lugar nova assembleia, a qual será agendada pelo administrador. Contudo, e ainda antes de novo encontro, será elaborada a graduação dos referidos créditos por parte da juíza, processo que deverá ter mais desenvolvimentos em junho.
Apesar do Estado ser o principal credor, os primeiros pagamentos deverão ser destinados aos jogadores e funcionários.
Proposta de SAD
Apesar de todas estas dificuldades, Paulo Sá Cardoso entende que "o clube é viável". "Entreguei uma proposta de SAD diferente da anterior, esta aberta. O clube, nas circunstâncias em que está, não consegue manter o futebol. Contudo, desde que cá entrei, sempre disse que pretendemos acabar a época com alguma dignidade. Depois, tudo vai depender das decisões dos próprios credores", referiu, lembrando ainda que o emblema tricolor tem "uma imagem de marca", algo que pode ajudar neste processo.
De notar que o estádio está avaliado em 5 milhões de euros e que o PDMsó contempla infraestruturas desportivas para aquele local. Entretanto, 19 dos 25 funcionários alvo do despedimento coletivo já saíram ontem. A manutenção dos equipamentos e da limpeza dos balneários estão garantidas.»
«Tricolores devem quase 20 milhões de euros
O administrador judicial do processo de insolvência do Estrela da Amadora, Paulo Sá Cardoso, entregou, ontem, no Tribunal de Sintra, o relatório de credores e bens do clube. A dívida dos tricolores ronda os 20 milhões de euros, valor mesmo assim abaixo do inicialmente apresentado em assembleia de credores, na qual foram reclamados mais de 50 milhões.
O valor apurado é inferior uma vez que o gestor recusou 27 apresentações. No entanto, Record sabe que alguns desses credores vão recorrer da decisão, de forma a tentarem receber as verbas que alegam ter em falta.
Segue-se, agora, um prazo para eventuais novos credores reclamarem créditos e só depois irá ter lugar nova assembleia, a qual será agendada pelo administrador. Contudo, e ainda antes de novo encontro, será elaborada a graduação dos referidos créditos por parte da juíza, processo que deverá ter mais desenvolvimentos em junho.
Apesar do Estado ser o principal credor, os primeiros pagamentos deverão ser destinados aos jogadores e funcionários.
Proposta de SAD
Apesar de todas estas dificuldades, Paulo Sá Cardoso entende que "o clube é viável". "Entreguei uma proposta de SAD diferente da anterior, esta aberta. O clube, nas circunstâncias em que está, não consegue manter o futebol. Contudo, desde que cá entrei, sempre disse que pretendemos acabar a época com alguma dignidade. Depois, tudo vai depender das decisões dos próprios credores", referiu, lembrando ainda que o emblema tricolor tem "uma imagem de marca", algo que pode ajudar neste processo.
De notar que o estádio está avaliado em 5 milhões de euros e que o PDMsó contempla infraestruturas desportivas para aquele local. Entretanto, 19 dos 25 funcionários alvo do despedimento coletivo já saíram ontem. A manutenção dos equipamentos e da limpeza dos balneários estão garantidas.»
O Movimento “Pensar Estrela” no Facebook
O Movimento “Pensar Estrela” aderiu ao Facebook.
Adere também e mostra a força TRICOLOR ao mundo!
http://www.facebook.com/profile.php?ref=profile&id=100000895323937
Muitos seremos poucos!
Mas a nossa força não deixará abater este estandarte da cidade da Amadora.
Parte da Amadora morreria também com a extinção do Clube que projectou a afirmação do concelho.
Vamos chamar os amigos à coação.
Somos ESTRELISTAS ou não?
Todos juntos na mesma causa: Não deixar morrer o CFEA!
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Muitos seremos poucos!
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Parte da Amadora morreria também com a extinção do Clube que projectou a afirmação do concelho.
Vamos chamar os amigos à coação.
Somos ESTRELISTAS ou não?
Todos juntos na mesma causa: Não deixar morrer o CFEA!
Divida definitiva do Estrela calculada em 18.082.442,88 €
Paulo Cardoso, Administrador Judicial no Processo de Insolvência do CFEA, juntou ao processo a decorrer no Tribunal de Comércio de Sintra as listas de credores substanciadas nos reconhecidos e não reconhecidos.
Segundo as mesmas, o número total de credores reconhecidos é de 338, correspondendo a 18.082.442,88 € de divida, tendo sido rejeitadas 27 apresentações no valor de 33.455.715,70 €.
Das dívidas não reconhecidas, uma delas foi referida na última Assembleia de Credores, pois tinha sido apresentada em duplicado pelo Ministério Público e pelas Finanças no valor total de 12.469.370,97 €. Ressalta também a divida apresentada pelo antigo presidente do clube, José Maria Salvado, no valor de 2.569.533,27 € e agora não reconhecida.
Ao Ministério Público não foi também reconhecido dividas referentes a IRS, IVA, juros de mora e coimas no valor total de 12.242.969,32 €, bem como a Eugénio Martins Ferro, no valor de 760.684,93 € referente a um empréstimo.
Segundo a Lista de credores reconhecidos, o Ministério Público com 6.545.946,57 € e a Segurança Social com 3.226.971,89 € lideram a lista logo seguidos pelo ex-Director Desportivo, José Luís Domingos com 372.262,96 €.
Segundo as mesmas, o número total de credores reconhecidos é de 338, correspondendo a 18.082.442,88 € de divida, tendo sido rejeitadas 27 apresentações no valor de 33.455.715,70 €.
Das dívidas não reconhecidas, uma delas foi referida na última Assembleia de Credores, pois tinha sido apresentada em duplicado pelo Ministério Público e pelas Finanças no valor total de 12.469.370,97 €. Ressalta também a divida apresentada pelo antigo presidente do clube, José Maria Salvado, no valor de 2.569.533,27 € e agora não reconhecida.
Ao Ministério Público não foi também reconhecido dividas referentes a IRS, IVA, juros de mora e coimas no valor total de 12.242.969,32 €, bem como a Eugénio Martins Ferro, no valor de 760.684,93 € referente a um empréstimo.
Segundo a Lista de credores reconhecidos, o Ministério Público com 6.545.946,57 € e a Segurança Social com 3.226.971,89 € lideram a lista logo seguidos pelo ex-Director Desportivo, José Luís Domingos com 372.262,96 €.
PELO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS E CONTRA A FALÊNCIA DO CLUBE
Publicado no jornal “Record”, terça-feira, 16 Março de 2010.
Trabalhadores do E. Amadora de novo em greve
Os trabalhadores do Estrela da Amadora, sobretudo do bingo do clube, estão a cumprir nova greve, desde as 14.30, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul (STIHTRSS).
"Depois da adesão total dos cerca de 50 trabalhadores à greve realizada a 6 e 7 de março, hoje, estes trabalhadores retomaram a greve, pelo pagamento dos salários e contra a falência fraudulenta do clube", lê-se em comunicado do STIHTRSS.
O Estrela da Amadora foi impedido de se inscrever na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) devido às suas dívidas, nomeadamente ao Fisco e Segurança Social, e entrou em processo de insolvência em 2009.
Trabalhadores do E. Amadora de novo em greve
Os trabalhadores do Estrela da Amadora, sobretudo do bingo do clube, estão a cumprir nova greve, desde as 14.30, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul (STIHTRSS).
"Depois da adesão total dos cerca de 50 trabalhadores à greve realizada a 6 e 7 de março, hoje, estes trabalhadores retomaram a greve, pelo pagamento dos salários e contra a falência fraudulenta do clube", lê-se em comunicado do STIHTRSS.
O Estrela da Amadora foi impedido de se inscrever na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) devido às suas dívidas, nomeadamente ao Fisco e Segurança Social, e entrou em processo de insolvência em 2009.
«Só a venda do Estádio pode salvar o Farense»
Publicado no jornal “Destak”, terça-feira, 16 Março de 2010.
«Centenário
O Farense assinala a 1 de Abril o 100.º aniversário, mas o clube algarvio precisa de vender o Estádio S. Luís para pagar dívidas de 10 milhões de euros, caso contrário põe em risco a própria sobrevivência.
No espaço de 10 anos, o clube viajou da glória - a presença na Taça UEFA (1995/96), em que foi eliminado na 1.ª eliminatória pelo Lyon (França) - à decadência, com a descida aos distritais (2005/06), por decisão dos responsáveis, que desistiram da III Divisão Nacional.
Fundado a 1 de Abril de 1910, por um grupo de jovens que descobriu o futebol junto dos marinheiros ingleses, o emblema viu nascer aquele recinto em 1922, então denominado Santo Stadium, em homenagem ao mentor da obra, Manuel Santo.
Mais tarde, na década de 60, o estádio passou para domínio da autarquia, que o devolveu ao clube, em 1986, embora a questão da posse dos terrenos e do recinto ainda seja polémica 20 anos depois.
Nesta altura, já o Farense era uma equipa com várias participações na I Divisão do futebol português, na qual só estabilizou a partir de 1990, após a presença, como finalista vencido (derrotado pelo Estrela da Amadora), na final da Taça de Portugal 89/90.
Depois de uma primeira parte da década de 90 com excelentes resultados - entre 1990 e 1995, a equipa então orientada pelo espanhol Paco Fortes conseguiu um quinto lugar, que a levou à Taça UEFA, dois sextos lugares e um oitavo lugar -, a acumulação de dívidas começou a gerar um passivo incontrolável, agora estimado em mais de 10 milhões de euros.
A criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), em 1999, foi a solução encontrada para melhorar a gestão, mas nem a presença de acionistas espanhóis, designadamente, a Halcon, conseguiu resolver os problemas, que pioraram com a descida à Liga de Honra, em 2002.
Neste período, entre 1990 e 2002, a equipa e o estádio viveram os seus melhores momentos de glória: o S. Luís até passou a ser designado por "inferno" entre os adeptos dos outros clubes, devido ao ambiente intenso que os adeptos do Farense criavam aos adversários.
Nas épocas seguintes, o emblema de Faro foi descendo sucessivos patamares do futebol português, até que, em 2005, os responsáveis da SAD optaram por suspender a equipa de futebol.
Um ano depois, o clube reativou o futebol sénior, que alcançou duas subidas consecutivas, estando agora a lutar pela promoção à II Divisão Nacional.
A equipa principal do Farense posiciona-se esta época desportiva em 5.º lugar, da série F, na III Divisão Nacional.
«Centenário
O Farense assinala a 1 de Abril o 100.º aniversário, mas o clube algarvio precisa de vender o Estádio S. Luís para pagar dívidas de 10 milhões de euros, caso contrário põe em risco a própria sobrevivência.
No espaço de 10 anos, o clube viajou da glória - a presença na Taça UEFA (1995/96), em que foi eliminado na 1.ª eliminatória pelo Lyon (França) - à decadência, com a descida aos distritais (2005/06), por decisão dos responsáveis, que desistiram da III Divisão Nacional.
Fundado a 1 de Abril de 1910, por um grupo de jovens que descobriu o futebol junto dos marinheiros ingleses, o emblema viu nascer aquele recinto em 1922, então denominado Santo Stadium, em homenagem ao mentor da obra, Manuel Santo.
Mais tarde, na década de 60, o estádio passou para domínio da autarquia, que o devolveu ao clube, em 1986, embora a questão da posse dos terrenos e do recinto ainda seja polémica 20 anos depois.
Nesta altura, já o Farense era uma equipa com várias participações na I Divisão do futebol português, na qual só estabilizou a partir de 1990, após a presença, como finalista vencido (derrotado pelo Estrela da Amadora), na final da Taça de Portugal 89/90.
Depois de uma primeira parte da década de 90 com excelentes resultados - entre 1990 e 1995, a equipa então orientada pelo espanhol Paco Fortes conseguiu um quinto lugar, que a levou à Taça UEFA, dois sextos lugares e um oitavo lugar -, a acumulação de dívidas começou a gerar um passivo incontrolável, agora estimado em mais de 10 milhões de euros.
A criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), em 1999, foi a solução encontrada para melhorar a gestão, mas nem a presença de acionistas espanhóis, designadamente, a Halcon, conseguiu resolver os problemas, que pioraram com a descida à Liga de Honra, em 2002.
Neste período, entre 1990 e 2002, a equipa e o estádio viveram os seus melhores momentos de glória: o S. Luís até passou a ser designado por "inferno" entre os adeptos dos outros clubes, devido ao ambiente intenso que os adeptos do Farense criavam aos adversários.
Nas épocas seguintes, o emblema de Faro foi descendo sucessivos patamares do futebol português, até que, em 2005, os responsáveis da SAD optaram por suspender a equipa de futebol.
Um ano depois, o clube reativou o futebol sénior, que alcançou duas subidas consecutivas, estando agora a lutar pela promoção à II Divisão Nacional.
A equipa principal do Farense posiciona-se esta época desportiva em 5.º lugar, da série F, na III Divisão Nacional.
«CORTES DE ÁGUA E LUZ, RENDAS POR PAGAR E...»
Publicado no jornal “Record”, terça-feira, 9 Março de 2010, Autor: Sheila Figueiredo.
«Técnico do E. Amadora fratura omoplata
O azar parece não querer largar o E. Amadora. A par da grave crise financeira, também os problemas físicos teimam em aparecer. Desta feita o treinador Jorge Paixão fraturou a omoplata direita, no final do jogo com o Atlético (0-0). O técnico, de 44 anos, escorregou e caiu nas escadas, quando se dirigia às cabinas. Apesar do infortúnio, hoje estará presente no reatar dos trabalhos, com vista à receção ao Igreja Nova. Oadjunto Nuno Guia estará, porém, na linha da frente. No domingo, Paixão continuará no banco, a orientar o conjunto.
Recorde-se, a propósito de uma época difícil, que já no início da temporada quase todos os elementos ligados aos seniores contraíram gripe A. E atualmente o departamento médico está desativado...
Água cortada
Ontem de manhã, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) cortaram a água ao clube, o que originou o fecho (pela ASAE) da sala de bingo. Ao final da tarde a ligação foi restabelecida, pelo que esta manhã os seniores podem treinar-se. Mas se a água está novamente ligada, o mesmo não acontece com os telefones...
Entretanto, as rendas de casa dos jogadores (deveriam ser pagas pelo E. Amadora) estão em falta há três meses, havendo ameaças de despejo. Apesar de tudo, a equipa tem respondido bem em campo: é das melhores defesas dos Nacionais (16 golos sofridos) e tem a permanência quase assegurada. Por tudo isto, o conjunto vai tentar comparecer aos 8 jogos que faltam para o final da época.»
«Técnico do E. Amadora fratura omoplata
O azar parece não querer largar o E. Amadora. A par da grave crise financeira, também os problemas físicos teimam em aparecer. Desta feita o treinador Jorge Paixão fraturou a omoplata direita, no final do jogo com o Atlético (0-0). O técnico, de 44 anos, escorregou e caiu nas escadas, quando se dirigia às cabinas. Apesar do infortúnio, hoje estará presente no reatar dos trabalhos, com vista à receção ao Igreja Nova. Oadjunto Nuno Guia estará, porém, na linha da frente. No domingo, Paixão continuará no banco, a orientar o conjunto.
Recorde-se, a propósito de uma época difícil, que já no início da temporada quase todos os elementos ligados aos seniores contraíram gripe A. E atualmente o departamento médico está desativado...
Água cortada
Ontem de manhã, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) cortaram a água ao clube, o que originou o fecho (pela ASAE) da sala de bingo. Ao final da tarde a ligação foi restabelecida, pelo que esta manhã os seniores podem treinar-se. Mas se a água está novamente ligada, o mesmo não acontece com os telefones...
Entretanto, as rendas de casa dos jogadores (deveriam ser pagas pelo E. Amadora) estão em falta há três meses, havendo ameaças de despejo. Apesar de tudo, a equipa tem respondido bem em campo: é das melhores defesas dos Nacionais (16 golos sofridos) e tem a permanência quase assegurada. Por tudo isto, o conjunto vai tentar comparecer aos 8 jogos que faltam para o final da época.»
«Ordenados em atraso, funcionários em greve, autocarro apreendido e... água cortada»
Publicado no jornal “A Bola”.
«As condições são cada vez mais escassas mas a equipa de futebol do Estrela da Amadora vai resistindo e mantém o 5.º lugar na zona Sul da 2.ª Divisão, a sete jornadas do final. "É de enaltecer o que estes jogadores têm conseguido fazer sem o mínimo de condições. As equipas da nossa divisão queixam-se de atletas lesionados... nós temos apenas 15 de campo, a maioria no primeiro ano de seniores e ainda no domingo tivemos de utilizar o terceiro guarda-redes como jogador de campo para formar o banco de suplentes", desabafa o treinador Jorge Paixão, voltando a dirigir duras críticas ao administrador judicial, Paulo Sá Cardoso: "Já nos pediu para deixar de jogar. Ele quer acabar com o futebol mas vai é acabar com o clube."
Para hoje, no regresso aos treinos, após o empate com o Atlético, está preparada má notícia. Não há água, uma vez que o abastecimento ao Estádio José Gomes foi cortado.
«Já não temos a relva em condições porque não existem funcionários. Não podemos ir para outro lado porque o autocarro foi apreendido», lamenta.»
«As condições são cada vez mais escassas mas a equipa de futebol do Estrela da Amadora vai resistindo e mantém o 5.º lugar na zona Sul da 2.ª Divisão, a sete jornadas do final. "É de enaltecer o que estes jogadores têm conseguido fazer sem o mínimo de condições. As equipas da nossa divisão queixam-se de atletas lesionados... nós temos apenas 15 de campo, a maioria no primeiro ano de seniores e ainda no domingo tivemos de utilizar o terceiro guarda-redes como jogador de campo para formar o banco de suplentes", desabafa o treinador Jorge Paixão, voltando a dirigir duras críticas ao administrador judicial, Paulo Sá Cardoso: "Já nos pediu para deixar de jogar. Ele quer acabar com o futebol mas vai é acabar com o clube."
Para hoje, no regresso aos treinos, após o empate com o Atlético, está preparada má notícia. Não há água, uma vez que o abastecimento ao Estádio José Gomes foi cortado.
«Já não temos a relva em condições porque não existem funcionários. Não podemos ir para outro lado porque o autocarro foi apreendido», lamenta.»
«Pacto para levar Estrela da Amadora até ao fim da época»
Publicado no jornal “O Jogo”, segunda-feira, 8 Março de 2010, Autor: P.A.T.
«O Estrela da Amadora continua mergulhado numa grave crise financeira. Ontem, a equipa da Reboleira deslocou-se à Tapadinha num autocarro alugado (o veículo do clube foi apreendido por falta de pagamento do seguro), sendo que no futuro, os jogadores podem mesmo viajar até aos locais do jogo nos seus automóveis. A greve é um cenário afastado pelos atletas, alguns deles com ordenados em atraso desde Novembro. "A situação está muito complicada, mas fizemos um pacto e vamos treinar e jogar até ao fim. Ninguém poderá acusar os jogadores, caso o futebol profissional do clube chegue ao fim", afirma o subcapitão Filipe Martins, formado no Estrela. "Os sócios podem não ser muitos, mas vão connosco a todo o lado e também é por eles que continuamos", acrescenta.
«O Estrela da Amadora continua mergulhado numa grave crise financeira. Ontem, a equipa da Reboleira deslocou-se à Tapadinha num autocarro alugado (o veículo do clube foi apreendido por falta de pagamento do seguro), sendo que no futuro, os jogadores podem mesmo viajar até aos locais do jogo nos seus automóveis. A greve é um cenário afastado pelos atletas, alguns deles com ordenados em atraso desde Novembro. "A situação está muito complicada, mas fizemos um pacto e vamos treinar e jogar até ao fim. Ninguém poderá acusar os jogadores, caso o futebol profissional do clube chegue ao fim", afirma o subcapitão Filipe Martins, formado no Estrela. "Os sócios podem não ser muitos, mas vão connosco a todo o lado e também é por eles que continuamos", acrescenta.
O Bingo também não foge ao cenário de crise e já foram despedidas 12 pessoas, passando-se o mesmo no departamento de futebol. Nomeado desde Outubro, o administrador judicial Paulo Sá Cardoso é o alvo de críticas. "Parece que não tem qualquer sensibilidade para os nossos problemas. Estamos fartos de promessas relativamente aos pagamentos", atira.»
«E. Amadora pode fazer hoje o último jogo»
Publicado no jornal “Record”, hoje, Domingo, 7 Março de 2010, Autor: S.F.
«EQUIPA DESLOCA-SE À TAPADINHA EM CENÁRIO DE PROFUNDA CRISE
A deslocação à Tapadinha, esta tarde, pode ser a última do E. Amadora. A apreensão do autocarro por falta de pagamento do seguro - desde dia 25 - fez soar, uma vez mais, o alarme da crise financeira do clube. Para o jogo de hoje foi alugado um autocarro, mas apenas por algumas horas, para minimizar os custos.
Na semana passada, foi o Real, de Massamá, que assegurou o transporte da comitiva do Santana, que visitou o Estrela. Também devido à falta de veículo, a equipa tem de treinar-se no Estádio José Gomes; é que é impossível a deslocação ao campo do 1.º Dezembro, que empresta gratuitamente o seu recinto.
Há jogadores com salários em atraso desde novembro e está um despedimento coletivo em marcha - doze empregados do bingo e outros tantos afetos ao futebol:enfermeiro, roupeiro, motorista, estafeta, dois massagistas do futebol juvenil, três funcionárias do departamento, duas da lavandaria e uma da limpeza.»
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