Estrela Primeiro!

O Movimento “Pensar Estrela” está activamente empenhado em levar com dignidade e até ao fim a presente época desportiva do CFEA.

Depois de formalizado o acordo com o Administrador de Insolvência e da reunião realizada no dia 25 de Fevereiro nas instalações do clube com mais de duas centenas de sócios na sua maioria pais dos jovens atletas, este Movimento focar-se-á apenas neste objectivo juntamente com sócios, pais dos jogadores, atletas, treinadores, massagistas, delegados, veteranos, ex-funcionários e simpatizantes do Estrela,

Unidos, iremos procurar também o apoio dos moradores, trabalhadores, políticos e autarcas do concelho da Amadora, bem como de outras associações, nomeadamente a AFL e FPF, empresas e outras entidades da Amadora.

Foi criado um Blogue, “Estrela Primeiro” e uma página no Facebook de apoio aos jovens atletas do Estrela para ser usada como elo de comunicação. Neste sentido, o Movimento “Pensar Estrela” deixará de colocar mensagens neste espaço para poder estar apenas concentrado no final de época das equipas jovens do CFEA.

O Movimento “Pensar Estrela” está igualmente empenhado na Re-fundação do Estrela juntamente com outros associados agora unidos no endereço “Estrela Primeiro”. Manteremos a nossa página activa no Facebook, onde continuaremos a manter informados todos os nossos seguidores e amigos.

Juntem-se a nós neste momento difícil e tragam mais um amigo.
Todos seremos poucos. Unidos, seremos muitos.

Chegou a hora (da chamada)

Depois de formalizado o acordo com o Administrador de Insolvência, deixando encarregue um grupo de sócios de boa vontade na condição de manterem os escalões jovens até ao final da presente temporada, teremos que congregar as ajudas necessárias dos sócios, pais dos jogadores, atletas, treinadores, massagistas, delegados, veteranos, ex-funcionários, simpatizantes do Estrela, moradores, trabalhadores, políticos, autarcas do concelho da Amadora e outros.

Hoje, dia 25 de Fevereiro, terá lugar nas instalações do clube com entrada pelo parque de estacionamento, uma reunião essencialmente com pais dos atletas, técnicos e delegados dos diversos escalões do CFEA.

Esta reunião servirá para reorganizar os escalões de formação e competição do clube visando levar até ao fim a presente época desportiva com a dignidade e o querer destes jovens jogadores. Os sócios não deverão dispensar esta postura.

Será solicitado apoio da forma que puderem dar a todos sem excepção.

Apela-se também aos sócios que queiram colaborar e o possam fazer.
Iremos marcar uma Reunião Geral de sócios. Por confirmar o dia, mas vamos apontar para 2ªfeira, dia 8, em local a designar (véspera de carnaval).

Digam-nos da vossa disponibilidade. Reúnam ideias, tragam mais um amigo.

Criamos um blogue e uma página no Facebook dedicada à formação para ser usada como elo de comunicação. Também poderão usar o e-mail para comunicarem connosco. Mas despachem-se, os nossos jovens atletas precisam de nós.

Todos seremos poucos. Unidos, seremos muitos.

O Estrela é imortal!

Neste últimos dois dias abriu-se uma janela de oportunidade. Sem podermos adiantar muito, gostaríamos apenas transmitir uma mensagem de confiança e esperança no futuro. O Estrela merece. Iremos continuar as diligências.

A família Tricolor é uma árvore com raízes fortes e profundas, maltratada por muitos, amada por outros, esquecida pelos que mais deveriam fazer por ela, não deixa nem deixará de ser um elo de união dos verdadeiros Estrelistas. Juntos faremos esta árvore um mastro restaurador e seus ramos abraçarão uma nova e renovada geração Tricolor.

O Estrela é imortal!

Alerta! Abandonar? Nunca!

Chegou ao nosso conhecimento hoje que o futebol formação iria acabar este fim-de-semana. O Estrela da Amadora iria abandonar a competição em todos os escalões e formações.

Como adeptos do Estrela da Amadora não podemos deixar esta situação acontecer. Não podemos deixar ir para casa os nossos atletas que envergam semanalmente as camisolas tricolores sem pelo menos deixar acabar a época. O Estrela caminha para uma morte anunciada. Saibamos morrer como as árvores, de pé!

Solicitamos de imediato uma reunião com o Administrador de Insolência no sentido de concertarmos uma maneira de levar a época até ao fim. Foi agendada. Falámos já com alguns treinadores e pais de atletas. Estamos em sintonia. Tudo faremos para levar até ao fim a época desportiva com dignidade. Era imperdoável esta maldade aos nossos jovens jogadores. A história não nos iria perdoar.

Vamos continuar a remar contra a maré. Recusamo-nos a abandonar o barco!

«Tribunal determina venda do Estrela da Amadora em hasta pública»

Publicado pelo canal de TV “SIC on-line”, em 19 de Fevereiro de 2011.

O plano de recuperação do Estrela da Amadora foi chumbado pelos credores, pelo que o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

Em despacho de 08 de fevereiro, a que Agência Lusa teve acesso, a juíza Rute Lopes concluiu "que não se mostra aprovado o plano de insolvência" por não terem sido reunidos os votos de 2/3 exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores.

"Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens", sublinhou a juíza, notando que o plano apresentado na assembleia de credores de 24 de fevereiro, que preconizava a criação de uma sociedade anónima (SAD) para o futebol com capital social de um milhão de euros, apenas recebeu votos de valor "inferior a 2/3" dos créditos.

Acrescenta Rute Lopes que "na votação foram emitidos votos correspondentes ao valor de 36.761.473 euros, sendo que 2/3 deste valor se refere a 24.507.648 euros e votaram favoravelmente créditos cujo valor ascende a 20.289.171 euros".

Entre os credores que se pronunciaram favoravelmente e que foram confrontados com a inviabilização do plano por reduzida margem encontra-se a Segurança Social, que reclama mais de 2,5 milhões de euros.

O despacho menciona ainda que "votaram contra o plano" credores que representam "16.472.301 euros" da massa insolvente, entre os quais figura o Fisco, que detinha cerca de 34 por cento dos votos do universo dos credores, correspondendo a mais de 12,5 milhões de euros de créditos.

Na votação, realizada também através do voto por escrito, o que protelou o apuramento do resultado, "abstiveram-se de votar" credores que reclamam um montante de 55.239 euros.

O plano resultava de alterações introduzidas pelo administrador de insolvência, Paulo Sá Cardoso, após propostas de um grupo de investidores liderado por Herculano Gonçalves, ex-deputado do CDS-PP na Assembleia da República.

De acordo com o documento, o Estrela da Amadora ficava a deter 40 por cento do capital social da SAD, enquanto os restantes 60 por cento pertenciam ao grupo de investidores.

Se fosse aprovado, o novo plano previa o início da atividade do Estrela da Amadora em dezembro de 2011 e o da SAD em julho de 2012.

O pedido de insolvência foi interposto pelo Estrela da Amadora, impedido de inscrever-se na Liga portuguesa de futebol na temporada de 2009/2010.

Alegou o clube impossibilidade de cumprir pontualmente com as suas obrigações, uma vez que não detinha meios próprios ou de crédito.

Por não cumprir os requisitos estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol no processo de inscrição nas provas de seniores, o Estrela da Amadora, 10. na II Divisão Nacional na época de 2009/10, apenas compete nesta época nos escalões jovens, pela primeira vez desde que foi fundado, em 1932.

«E. Amadora à venda: plano de recuperação chumbado»

Publicado pelo jornal  “Mais Futebol”, em 19 de Fevereiro de 2011.

«Credores não aprovaram plano de insolvência


Pode ter sido ser o último suspiro do Estrela da Amadora. O plano de recuperação foi chumbado pelos credores e o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

No despacho, publicado pela Agência Lusa, com a data de 8 de Fevereiro, a juíza Rute Lopes conclui «que não se encontra aprovado o plano de insolvência» por não terem sido reunidos os votos de dois terços exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores, entre os quais se destacava o fisco que detinha 34 por cento dos votos do universo de credores, com mais de 12,5 milhões de euros de crédito. «Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens», sublinhou ainda a juíza.

O pedido de insolvência foi interposto pelo clube que ficou impedido de inscrever a equipa na Liga na temporada de 2009/10. Por não cumprir os requisitos estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol no processo de inscrição nas provas de seniores, o Estrela da Amadora, 10.º na II Divisão Nacional na época de 2009/10, apenas compete na presente época nos escalões jovens, o que acontece pela primeira vez desde que foi fundado em 1932.»

«Desporto: Estrela da Amadora - Tribunal determina venda em hasta pública após chumbo do plano de recuperação»

Publicado pela revista “Visão”, em 19 de Fevereiro de 2011.

«Lisboa, 19 fev (Lusa) -- O plano de recuperação do Estrela da Amadora foi chumbado pelos credores, pelo que o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

Em despacho de 08 de fevereiro, a que Agência Lusa teve acesso, a juíza Rute Lopes concluiu "que não se mostra aprovado o plano de insolvência" por não terem sido reunidos os votos de 2/3 exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores.

"Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens", sublinhou a juíza, notando que o plano apresentado na assembleia de credores de 24 de fevereiro, que preconizava a criação de uma sociedade anónima (SAD) para o futebol com capital social de um milhão de euros, apenas recebeu votos de valor "inferior a 2/3" dos créditos.»

«Tribunal determina liquidação do Estrela da Amadora»

Publicado pelo jornal  “Económico”, em 19 de Fevereiro de 2011.

«O Tribunal determinou a venda em hasta pública do Estrela da Amadora após chumbo do plano de recuperação.

O plano de recuperação do Estrela da Amadora foi chumbado pelos credores, pelo que o Tribunal do Comércio de Sintra determinou a liquidação do clube, cujo património será colocado em hasta pública para venda.

Em despacho de 08 de Fevereiro, a que Agência Lusa teve acesso, a juíza Rute Lopes concluiu "que não se mostra aprovado o plano de insolvência" por não terem sido reunidos os votos de 2/3 exigidos por lei do valor total dos créditos reclamados pelos credores.

"Após o trânsito desta decisão, deverá iniciar-se a liquidação dos bens", sublinhou a juíza, notando que o plano apresentado na assembleia de credores de 24 de Fevereiro, que preconizava a criação de uma sociedade anónima (SAD) para o futebol com capital social de um milhão de euros, apenas recebeu votos de valor "inferior a 2/3" dos créditos.»

Quem votou o encerramento do Estrela?

Além do Ministério Público, o ex-dirigente Salvador Fernandes de Barros da direcção de António Oliveira reclama duas verbas, uma referente a um Empréstimo/Garantia, e outra respeitante a uma sociedade de que é proprietário, Mano's Barros - Restauração, Lda, devido ao fornecimento de refeições.

Farda Real, Indústrias de Confecções, Lda., empresa também de ex-dirigente do Estrela de diversas direcções (informação não confirmada e daí não referirmos o nome), reclama o fornecimento de uniformes.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira e Turismo, Restaurantes e Similares do Sul, devido às quotizações dos trabalhadores em falta também votaram contra.

Electro Avenida S. Brás, Lda., empresa com assento na Comissão de Credores, tendo fornecido ao longo de diversos anos, materiais e serviços de electricidade.

Enerstone, Lda (cremos ser empresa com um sócio ligado à saída de Bébé para o Belenenses, não confirmado), reclama o pagamento de despesas que liquidou em nome da insolvente.

Surpresa ainda será a participação do Grémio Anápolis, S. A. do Brasil reclamando valor referente à cedência de direitos desportivos.

Apenas uma empresa que terá prestado serviços ao Estrela votou contra, Pacheco e Teixeira Lda.

Antigos jogadores que votaram o encerramento do Estrela  (clique aqui).

Antigos funcionários que votaram o encerramento do Estrela (clique aqui).

Antigos jogadores que votaram o encerramento do Estrela


Grandes jogadores, amigos do estrela, homens com h (pequeno) à altura do seu voto!

Adul Baldé                                        
Afonso Fernandes                        
André Gonçalves Marques                       
Ani Jeremiah                                   
Anselmo Gonçalves Cardoso    
António Augusto da Silva Veloso            
Bruno Mauro Nunes da Silva    
Bruno Miguel Sardinha dos Santos
Carlos Manuel Dias Saavedra    
Daniel Carlos Silva Anjos             
Daniel Kabir Mustafá                    
Éder Firmino Lima                          
Filipe José Lima Mendes                            
Giancarlo da Silva Moro                              
Gonzalo Garavano                        
Hamilton de Souza Junior           
Hélder José Vaz Cabral                
Hugo André Viriato Santos Gomes        
Hugo Eduardo dos S. Morais     
Hugo Filipe Ferreira dos Santos               
Hugo Miguel Martins Carreira  
Jaime Júnior da Silva Aquino     
Jardel Pereira de Sousa                              
João Maria Mateus Cristovão   
José Luis da Cruz Vidigal              
José Marcelo Fernandes Resende         
José Miguel Rocha Fonte                           
Manuel José Luz Correia Curto
Marcelo Rodrigues Alves                           
Marco Paulo Faria de Lemos     
Mateus Garcia Borges                 
Ndiaye Deme Ndiaye                   
Nélson Miguel Martins Pedroso             
Nuno Filipe Vasconcelos Viveiros
Paulo César Diniz Júnior              
Pedro Miguel Morais Alves       
Pedro Nuno Graes Simões                        
Renato Dias Poço                           
Rui Manuel da Costa Varela      
Rui Miguel Marques Baião         
Rui Pedro Viegas S. G. Duarte  
Sérgio Nuno Nogueira Marquês             
Silvestre Manuel Gonçalves Varela
Tiago Miguel Luís Rosa 
Uedson Ney dos Santos             
Vitor Manuel Borges Moreno  
Vitor Simões Da Vinha 
Wagner José dos Santos             
Wesnalton Siqueira Ferreira

Antigos funcionários que votaram o encerramento do Estrela

A lista inclui o antigo director desportivo, José Luís, elementos de equipas técnicas, departamento clínico, roupeiros, e outros funcionários.

Amadeu Assunção F. Alves       
António Jorge Rocha Simão       
Carlos Agostinho Moreira Martins         
Carlos Alberto Gonçalves Moreira         
Carlos Manuel Páscoa dos S. Preto        
Conceição Cardosa Oliveira       
Fernanda Maria Torrado L. Moreira       
João José Cabral Teixeira            
José Carlos dos S Mateus           
José Luís da Silva Domingos       
José Valter Pascoal Onofre        
Justino Manuel Raposo D. Casanova     
Lázaro Fonseca Costa Oliveira  
Luís Miguel Pacheco Monteiro 
João José Cabral Teixeira            
José Carlos dos S Mateus           
José Luís da Silva Domingos       
José Valter Pascoal Onofre        
Lázaro Fonseca Costa Oliveira  
Luís Miguel Pacheco Monteiro 
Maria Custódia Medeiro                            
Maria de Fátima C. G. Quaresma            
Maria do Céu Dias do Poço        
Maria Fátima M. Barracosa        
Maria Hortense G. Albino          
Maria Olinda do Carmo Marta  
Pedro Miguel Alves Rochinha   
Rita Maria dos Reis P. Neves     
Rodolfo Henrique Belchior Candeias     
Rui Miguel Leal das Neves         
Virginia Maria Jesus Carmo Rochinha

Apesar da maioria dos votos SIM Plano chumbado por não obter 2/3


Para o Plano de Insolvência ser aprovado pela Assembleia de Credores do CFEA era necessário que pelo menos 2/3 dos credores presentes no dia 24 de Janeiro no Tribunal de Sintra votassem favoravelmente o Plano apresentado pelo administrador, Paul Sá Cardoso, tendo em conta o valor do crédito de cada um.

O voto favorável recolheu 55,29 % do total de votos mas seria necessário obter 66,67%.
Contra votara 44,56 %, e a abstenção recolheu apenas 0,15 %.

O Estado (com 34,25 %) votando contra inclinou à partida o Estrela da Amadora para a liquidação. Não se entende a dissonância com a Segurança Social (com 8,86 %) que votou favoravelmente.

«Daúto Faquirá corrige notícia

a favor do plano de reestruturação do E. Amadora»  

Publicado pelo jornal  “Record”, 25 de Janeiro de 2011.


«Do advogado Miguel Sá Fernandes, mandatário do treinador Daúto Faquirá, recebemos, endereçado ao diretor de Record, o texto que reproduzimos na íntegra.

“Venho , na qualidade de mandatário de Dauto Faquirá e na sequência da publicação da notícia no Record On line , de 24 de Janeiro de 2011, pelas 20 hrs e 38 m, sob o título " Estrela da Amadora: 3 de Fevereiro é dia chave - conhecido resultado da assembleia de credores",em particular no que respeita ao ali invocado – mas não concretizado de facto - sentido de voto do n/ constituinte , traduzido no voto “ contra o plano de recuperação”, solicitar que proceda à rectificação de tal noticia, por a mesma não corresponder à verdade.

Com efeito e considerando que, de facto, Dauto Faquirá votou a favor do Plano de recuperação apresentado e em apreciação na referida Assembleia, venho pela presente solicitar a V. Exa se digne proceder á devida correção e retificação de tal notícia, dando-lhe a publicitação que entender por conveniente, assim ficando cabalmente esclarecido qual foi de facto o sentido de voto do n/ constituinte”.»

«Estrela da Amadora: 3 de fevereiro é dia chave

conhecido Resultado da assembleia de credores»   

Publicado pelo jornal  “Record”, autor Cláudia Marques, 25 de Janeiro de 2011.

«O resultado da votação para o novo plano de recuperação do Estrela da Amadora será conhecido apenas no dia 3 de fevereiro.

Os credores reuniram-se ontem em assembleia no Tribunal do Comércio de Sintra, para votar a proposta apresentada pelo administrador da insolvência, Paulo Sá Cardoso, contudo, alguns elementos reservaram-se ao direito de votar por escrito, o que podem fazer no prazo de 10 dias O resultado final será conhecido no último dia, que começa a contar a partir desta terça-feira.

A sessão começou com um pedido de adiamento da votação, por parte do administrador da insolvência, que alegou que é necessário saber se a Câmara Municipal autoriza a utilização dos terrenos do Estádio José Gomes para fins não desportivos. Essa autorização é um dos pressupostos necessários para que o plano seja executado e que ainda não foi conseguido.

A juíza Rute Lopes acabou por rejeitar mais um adiamento e, após alguma discussão e esclarecimento de dúvidas, procedeu-se à votação. Jogadores, o técnico Daúto Faquirá e o Estado estão entre os inúmeros credores que votaram contra o plano de recuperação, enquanto que a Mundifute (um dos maiores credores), o Sporting e a Segurança Social, entre outros, votaram a favor.

Caso o plano seja rejeitado, dar-se-à a liquidação do clube. Se, por outro lado, for aceite um dos primeiros passos a ser tomado será a convocação de eleições.»

«Destino do Est. Amadora em aberto»

Publicado pelo jornal  “A Bola” on-line, autor Jorge Pessoa e Silva, 24 de Janeiro de 2011.

«Ainda não foi hoje que ficou traçado o destino do Estrela da Amadora. Com dívidas estimadas em 50 milhões de euros, o clube da Reboleira, fundado em 1932, corre o risco de fechar as portas.

A decisão do Tribunal do Comércio de Sintra será anunciada dentro de 10 dias. A assembleia de credores, realizada esta segunda-feira para votar o plano de solvência do clube, foi inconclusiva, por haver credores que ainda não votaram e que o podem fazer, por escrito, num prazo de 10 dias.

No entanto, dos votos já anunciados verifica-se um grande equilíbrio.

Se o plano de solvência for aprovado, o Estrela da Amadora terá um prazo de 120 meses para tentar liquidar as dívidas. Caso contrário, entra em liquidação e todos os bens do clube serão vendidos – incluindo o Estádio José Gomes, na Reboleira – para pagar aos credores.»

PPF – PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Clube de Futebol Estrela da Amadora (2011).

Tendo em conta o passado meritório do CFEA, estandarte da prática e glória desportiva da cidade e concelho da Amadora, sem esquecer o presente dramático com a vivência de um processo de insolvência, o Movimento “Pensar Estrela” projecta um futuro de compromisso, rigor e vigoroso para o seu clube de eleição, o CFEA.

Estando em fase e conclusão o processo que molestou todos tricolores nestes últimos anos, com a esperança na aprovação do Plano de Insolvência viabilizando a continuidade do Estrela, urge planear e assumir responsabilidades no futuro do clube. Os elementos que compõem o Movimento “Pensar Estrela” estão disponíveis para serem o motor de arranque desta nova era no Estrela da Amadora, assim adquira o apoio dos sócios e da cidade da Amadora. Contamos com todos. Podem contar connosco.

Tudo aponta para constituição de uma SAD onde o Estrela terá uma participação musculada (40% das acções). O PI em discussão para aprovação prevê a passagem do passivo para a SAD e o património imobiliário do clube. “Vão-se os anéis, ficam os dedos”. Esta será uma nova realidade que os sócios terão de enfrentar. Os elementos do Movimento “Pensar Estrela” sempre estiveram na primeira fila alertando os sócios e diversas entidades para os trilhos da desgraça que os seus dirigentes estavam a levar o clube. Apontaram novos rumos mostrando disponibilidade para assumir posições de mudança. Não fomos ouvidos.

De futuro há que ter em conta o patrocínio e aprovação da SAD para algumas das acções. Neste sentido dirigimo-nos aos sócios, credores e simpatizantes com a vontade expressa de darmos o nosso contributo. Mais uma vez estamos presentes e disponíveis. Num projecto com rigor e futuro podem contar com a nossa participação, os sócios e investidores. Com toda a humildade e furor, apresentaremos propostas para aplicar num futuro que desejamos de sucesso. As crises oferecem oportunidades. Saibamos aproveitar o momento. Força Estrela!

79º Aniversário do C.F.E.A.

Fundado em 22 de Janeiro de 1932, O Clube de Futebol Estrela da Amadora é um clube histórico português bem relevante no futebol profissional tendo desenvolvidos ao longo dos 79 anos  outras modalidades desportivas com destaque para o ténis de mesa e pesca desportiva.

Nos últimos anos a sua equipa de futebol profissional jogava regularmente a mais importante divisão do futebol português. Na última época em que disputou a liga Sagres ficou classificado a meio da tabela tendo realizado um campeonato desportivamente tranquilo apesar de toda a intranquilidade directiva e financeira.

No seu palmarés destaca-se a conquista de uma taça de Portugal na época de 1989/90, quando era treinador João Alves tendo derrotado o Farense por 2-0 numa finalíssima após empate a uma bola no primeiro jogo.

Ao longo dos anos passaram pela equipa grandes jogadores como é exemplo o actual seleccionador nacional, Paulo Bento, assim como grandes treinadores onde se destacaram, João Alves, Fernando Santos e Jorge Jesus. Pelo Estrela também passou José Mourinho como preparador físico, sobre a batuta de Manuel Fernandes.

Também na formação de jovens para o futebol, o Estrela da Amadora tem historial, tendo desenvolvido um trabalho de mérito reconhecido. Esta formação abrange todos os escalões etários: infantis, iniciados, juvenis e juniores. Este trabalho foi premiado ao longo dos anos por receitas consideráveis a favor do clube que os seus dirigentes não souberam gerir.

O clube vive o seu momento mais conturbado. O Tribunal do Comércio de Sintra considerou o Estrela da Amadora insolvente a 29 de Setembro de 2009. O Estado reclama 57 por cento da dívida do clube, com o Fisco credor de 12,5 ME e a Segurança Social de 2,3 ME, e, entre os credores, estão empresas fornecedoras e mais de meia centena de trabalhadores.

A acção no Tribunal do Comércio de Sintra foi interposta pelos seus dirigentes, presidido por António Oliveira e Andrade Neves, presidente da mesa da assembleia-geral, mesmo sem estes terem dado conhecimento à massa associativa tricolor. Foi por eles alegado de que o clube se encontrava impossibilitado de cumprir pontualmente com as suas obrigações, uma vez que não detinha meios próprios ou de crédito.

O clube foi impedido de inscrever-se na Liga portuguesa de futebol na temporada de 2009/2010. A suspensão será levantada no final desta época podendo ser inscrito na próxima época 2011/12 na II Divisão B.

Não obstante as dificuldades, a esperança de um futuro prometedor renasce. A decisão sobre o novo projecto de insolvência do Estrela da Amadora da autoria do AI e de um grupo de investidores está agendada para a próxima segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011, onde será realizada a assembleia de credores no Tribunal do Comércio de Sintra, com início às 14h00.

O Movimento “Pensar Estrela” só brindará após o final da referida assembleia de credores por motivos óbvios.

Dia “D” - segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

A decisão sobre o novo projecto de insolvência do Estrela da Amadora está agendada para a próxima segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011, onde será realizada mais uma assembleia de credores no Tribunal do Comércio de Sintra, com início às 14h00.

O projecto de viabilização, apresentado por Herculano Gonçalves, ex-deputado do CDS-PP na Assembleia da República, sofreu alterações por parte do administrador de insolvência, Paulo Sá Cardoso, que garantiu na última Assembleia de Credores que o clube “tem condições para se auto sustentar”.

O projecto de reestruturação, que visa impedir a extinção do Estrela da Amadora, preconiza a constituição de uma sociedade anónima desportiva, transitando para este novo modelo de gestão o património imobiliário e o passivo reconhecido por Paulo Sá Cardoso.

O CFEA ficará limpo de dívidas e do seu património. Além da sua participação em 40% nas acções da SAD a criar, o Estrela ficará também com o futebol formação, as modalidades amadoras e a exploração do bingo.

Recorde-se que por não cumprir os requisitos estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol no processo de inscrição nas provas de seniores, o Estrela da Amadora, 10.º na II Divisão Nacional na época de 2009/10, apenas compete nesta época nos escalões jovens, pela primeira vez desde que foi fundado, em 1932.

Casa da Sorte investe nos bingos

 Publicado pelo jornal  “Público”, autor Raquel Almeida Correia, 7 de Janeiro de 2011.

Investimento de um milhão de euros

Empresa, tradicionalmente mais dedicada aos jogos da Santa Casa da Misericórdia, ficou com salas do Belenenses e Estrela.

O negócio dos bingos, que também tem vindo a sofrer uma quebra nas receitas, conseguiu atrair o investimento de uma nova empresa.

A Casa da Sorte, tradicionalmente mais ligada aos jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, decidiu ficar com a exploração das salas de dois clubes de futebol em dificuldades financeiras: Belenenses e Estrela da Amadora. Pretende investir um milhão de euros nos dois espaços e aumentar as vendas em dez por cento, num prazo de três anos.

A sala do Belenenses passou para as mãos da Casa da Sorte em Dezembro de 2010, mediante um acordo que estabelece um pagamento fixo pela cedência da exploração e outro variável, em função das receitas obtidas com a venda de cartões e outras actividades.

Jorge Matos, vice-presidente do clube, explicou que a decisão foi tomada porque "não havia capacidade para rentabilizar o bingo e para fazer as obras exigidas pela Inspecção de Jogos". Transferir a gestão foi a solução encontrada, até porque permitiu salvaguardar os 72 postos de trabalho, sem que o emblema do Restelo tenha de suportar os custos com pessoal, e assegurando que não perde a propriedade do bingo.

No caso da sala do Estrela da Amadora, clube que foi declarado insolvente e cujo plano de recuperação deverá ser chumbado, a cedência de exploração, aceite pelos credores, arrancou este mês, assente também num pagamento fixo e numa comissão variável.

Se a exploração do espaço, onde trabalham cerca de 60 pessoas, não tivesse sido cedida à Casa da Sorte antes de o plano ser rejeitado, perder-se-ia a licença.

A empresa explicou que estes dois contratos são "uma oportunidade de crescimento". Nos primeiros três anos, a Casa da Sorte pretende investir um milhão de euros nas duas salas para alcançar uma meta de aumento de receitas na ordem dos dez por cento, contrariando a tendência dos últimos anos.

A ideia é "reinventar o jogo do bingo", através de uma "gestão criteriosa" e de uma diversificação da oferta actualmente disponível.