«Daúto Faquirá corrige notícia

a favor do plano de reestruturação do E. Amadora»  

Publicado pelo jornal  “Record”, 25 de Janeiro de 2011.


«Do advogado Miguel Sá Fernandes, mandatário do treinador Daúto Faquirá, recebemos, endereçado ao diretor de Record, o texto que reproduzimos na íntegra.

“Venho , na qualidade de mandatário de Dauto Faquirá e na sequência da publicação da notícia no Record On line , de 24 de Janeiro de 2011, pelas 20 hrs e 38 m, sob o título " Estrela da Amadora: 3 de Fevereiro é dia chave - conhecido resultado da assembleia de credores",em particular no que respeita ao ali invocado – mas não concretizado de facto - sentido de voto do n/ constituinte , traduzido no voto “ contra o plano de recuperação”, solicitar que proceda à rectificação de tal noticia, por a mesma não corresponder à verdade.

Com efeito e considerando que, de facto, Dauto Faquirá votou a favor do Plano de recuperação apresentado e em apreciação na referida Assembleia, venho pela presente solicitar a V. Exa se digne proceder á devida correção e retificação de tal notícia, dando-lhe a publicitação que entender por conveniente, assim ficando cabalmente esclarecido qual foi de facto o sentido de voto do n/ constituinte”.»

«Estrela da Amadora: 3 de fevereiro é dia chave

conhecido Resultado da assembleia de credores»   

Publicado pelo jornal  “Record”, autor Cláudia Marques, 25 de Janeiro de 2011.

«O resultado da votação para o novo plano de recuperação do Estrela da Amadora será conhecido apenas no dia 3 de fevereiro.

Os credores reuniram-se ontem em assembleia no Tribunal do Comércio de Sintra, para votar a proposta apresentada pelo administrador da insolvência, Paulo Sá Cardoso, contudo, alguns elementos reservaram-se ao direito de votar por escrito, o que podem fazer no prazo de 10 dias O resultado final será conhecido no último dia, que começa a contar a partir desta terça-feira.

A sessão começou com um pedido de adiamento da votação, por parte do administrador da insolvência, que alegou que é necessário saber se a Câmara Municipal autoriza a utilização dos terrenos do Estádio José Gomes para fins não desportivos. Essa autorização é um dos pressupostos necessários para que o plano seja executado e que ainda não foi conseguido.

A juíza Rute Lopes acabou por rejeitar mais um adiamento e, após alguma discussão e esclarecimento de dúvidas, procedeu-se à votação. Jogadores, o técnico Daúto Faquirá e o Estado estão entre os inúmeros credores que votaram contra o plano de recuperação, enquanto que a Mundifute (um dos maiores credores), o Sporting e a Segurança Social, entre outros, votaram a favor.

Caso o plano seja rejeitado, dar-se-à a liquidação do clube. Se, por outro lado, for aceite um dos primeiros passos a ser tomado será a convocação de eleições.»

«Destino do Est. Amadora em aberto»

Publicado pelo jornal  “A Bola” on-line, autor Jorge Pessoa e Silva, 24 de Janeiro de 2011.

«Ainda não foi hoje que ficou traçado o destino do Estrela da Amadora. Com dívidas estimadas em 50 milhões de euros, o clube da Reboleira, fundado em 1932, corre o risco de fechar as portas.

A decisão do Tribunal do Comércio de Sintra será anunciada dentro de 10 dias. A assembleia de credores, realizada esta segunda-feira para votar o plano de solvência do clube, foi inconclusiva, por haver credores que ainda não votaram e que o podem fazer, por escrito, num prazo de 10 dias.

No entanto, dos votos já anunciados verifica-se um grande equilíbrio.

Se o plano de solvência for aprovado, o Estrela da Amadora terá um prazo de 120 meses para tentar liquidar as dívidas. Caso contrário, entra em liquidação e todos os bens do clube serão vendidos – incluindo o Estádio José Gomes, na Reboleira – para pagar aos credores.»

PPF – PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Clube de Futebol Estrela da Amadora (2011).

Tendo em conta o passado meritório do CFEA, estandarte da prática e glória desportiva da cidade e concelho da Amadora, sem esquecer o presente dramático com a vivência de um processo de insolvência, o Movimento “Pensar Estrela” projecta um futuro de compromisso, rigor e vigoroso para o seu clube de eleição, o CFEA.

Estando em fase e conclusão o processo que molestou todos tricolores nestes últimos anos, com a esperança na aprovação do Plano de Insolvência viabilizando a continuidade do Estrela, urge planear e assumir responsabilidades no futuro do clube. Os elementos que compõem o Movimento “Pensar Estrela” estão disponíveis para serem o motor de arranque desta nova era no Estrela da Amadora, assim adquira o apoio dos sócios e da cidade da Amadora. Contamos com todos. Podem contar connosco.

Tudo aponta para constituição de uma SAD onde o Estrela terá uma participação musculada (40% das acções). O PI em discussão para aprovação prevê a passagem do passivo para a SAD e o património imobiliário do clube. “Vão-se os anéis, ficam os dedos”. Esta será uma nova realidade que os sócios terão de enfrentar. Os elementos do Movimento “Pensar Estrela” sempre estiveram na primeira fila alertando os sócios e diversas entidades para os trilhos da desgraça que os seus dirigentes estavam a levar o clube. Apontaram novos rumos mostrando disponibilidade para assumir posições de mudança. Não fomos ouvidos.

De futuro há que ter em conta o patrocínio e aprovação da SAD para algumas das acções. Neste sentido dirigimo-nos aos sócios, credores e simpatizantes com a vontade expressa de darmos o nosso contributo. Mais uma vez estamos presentes e disponíveis. Num projecto com rigor e futuro podem contar com a nossa participação, os sócios e investidores. Com toda a humildade e furor, apresentaremos propostas para aplicar num futuro que desejamos de sucesso. As crises oferecem oportunidades. Saibamos aproveitar o momento. Força Estrela!

79º Aniversário do C.F.E.A.

Fundado em 22 de Janeiro de 1932, O Clube de Futebol Estrela da Amadora é um clube histórico português bem relevante no futebol profissional tendo desenvolvidos ao longo dos 79 anos  outras modalidades desportivas com destaque para o ténis de mesa e pesca desportiva.

Nos últimos anos a sua equipa de futebol profissional jogava regularmente a mais importante divisão do futebol português. Na última época em que disputou a liga Sagres ficou classificado a meio da tabela tendo realizado um campeonato desportivamente tranquilo apesar de toda a intranquilidade directiva e financeira.

No seu palmarés destaca-se a conquista de uma taça de Portugal na época de 1989/90, quando era treinador João Alves tendo derrotado o Farense por 2-0 numa finalíssima após empate a uma bola no primeiro jogo.

Ao longo dos anos passaram pela equipa grandes jogadores como é exemplo o actual seleccionador nacional, Paulo Bento, assim como grandes treinadores onde se destacaram, João Alves, Fernando Santos e Jorge Jesus. Pelo Estrela também passou José Mourinho como preparador físico, sobre a batuta de Manuel Fernandes.

Também na formação de jovens para o futebol, o Estrela da Amadora tem historial, tendo desenvolvido um trabalho de mérito reconhecido. Esta formação abrange todos os escalões etários: infantis, iniciados, juvenis e juniores. Este trabalho foi premiado ao longo dos anos por receitas consideráveis a favor do clube que os seus dirigentes não souberam gerir.

O clube vive o seu momento mais conturbado. O Tribunal do Comércio de Sintra considerou o Estrela da Amadora insolvente a 29 de Setembro de 2009. O Estado reclama 57 por cento da dívida do clube, com o Fisco credor de 12,5 ME e a Segurança Social de 2,3 ME, e, entre os credores, estão empresas fornecedoras e mais de meia centena de trabalhadores.

A acção no Tribunal do Comércio de Sintra foi interposta pelos seus dirigentes, presidido por António Oliveira e Andrade Neves, presidente da mesa da assembleia-geral, mesmo sem estes terem dado conhecimento à massa associativa tricolor. Foi por eles alegado de que o clube se encontrava impossibilitado de cumprir pontualmente com as suas obrigações, uma vez que não detinha meios próprios ou de crédito.

O clube foi impedido de inscrever-se na Liga portuguesa de futebol na temporada de 2009/2010. A suspensão será levantada no final desta época podendo ser inscrito na próxima época 2011/12 na II Divisão B.

Não obstante as dificuldades, a esperança de um futuro prometedor renasce. A decisão sobre o novo projecto de insolvência do Estrela da Amadora da autoria do AI e de um grupo de investidores está agendada para a próxima segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011, onde será realizada a assembleia de credores no Tribunal do Comércio de Sintra, com início às 14h00.

O Movimento “Pensar Estrela” só brindará após o final da referida assembleia de credores por motivos óbvios.

Dia “D” - segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

A decisão sobre o novo projecto de insolvência do Estrela da Amadora está agendada para a próxima segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011, onde será realizada mais uma assembleia de credores no Tribunal do Comércio de Sintra, com início às 14h00.

O projecto de viabilização, apresentado por Herculano Gonçalves, ex-deputado do CDS-PP na Assembleia da República, sofreu alterações por parte do administrador de insolvência, Paulo Sá Cardoso, que garantiu na última Assembleia de Credores que o clube “tem condições para se auto sustentar”.

O projecto de reestruturação, que visa impedir a extinção do Estrela da Amadora, preconiza a constituição de uma sociedade anónima desportiva, transitando para este novo modelo de gestão o património imobiliário e o passivo reconhecido por Paulo Sá Cardoso.

O CFEA ficará limpo de dívidas e do seu património. Além da sua participação em 40% nas acções da SAD a criar, o Estrela ficará também com o futebol formação, as modalidades amadoras e a exploração do bingo.

Recorde-se que por não cumprir os requisitos estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol no processo de inscrição nas provas de seniores, o Estrela da Amadora, 10.º na II Divisão Nacional na época de 2009/10, apenas compete nesta época nos escalões jovens, pela primeira vez desde que foi fundado, em 1932.

Casa da Sorte investe nos bingos

 Publicado pelo jornal  “Público”, autor Raquel Almeida Correia, 7 de Janeiro de 2011.

Investimento de um milhão de euros

Empresa, tradicionalmente mais dedicada aos jogos da Santa Casa da Misericórdia, ficou com salas do Belenenses e Estrela.

O negócio dos bingos, que também tem vindo a sofrer uma quebra nas receitas, conseguiu atrair o investimento de uma nova empresa.

A Casa da Sorte, tradicionalmente mais ligada aos jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, decidiu ficar com a exploração das salas de dois clubes de futebol em dificuldades financeiras: Belenenses e Estrela da Amadora. Pretende investir um milhão de euros nos dois espaços e aumentar as vendas em dez por cento, num prazo de três anos.

A sala do Belenenses passou para as mãos da Casa da Sorte em Dezembro de 2010, mediante um acordo que estabelece um pagamento fixo pela cedência da exploração e outro variável, em função das receitas obtidas com a venda de cartões e outras actividades.

Jorge Matos, vice-presidente do clube, explicou que a decisão foi tomada porque "não havia capacidade para rentabilizar o bingo e para fazer as obras exigidas pela Inspecção de Jogos". Transferir a gestão foi a solução encontrada, até porque permitiu salvaguardar os 72 postos de trabalho, sem que o emblema do Restelo tenha de suportar os custos com pessoal, e assegurando que não perde a propriedade do bingo.

No caso da sala do Estrela da Amadora, clube que foi declarado insolvente e cujo plano de recuperação deverá ser chumbado, a cedência de exploração, aceite pelos credores, arrancou este mês, assente também num pagamento fixo e numa comissão variável.

Se a exploração do espaço, onde trabalham cerca de 60 pessoas, não tivesse sido cedida à Casa da Sorte antes de o plano ser rejeitado, perder-se-ia a licença.

A empresa explicou que estes dois contratos são "uma oportunidade de crescimento". Nos primeiros três anos, a Casa da Sorte pretende investir um milhão de euros nas duas salas para alcançar uma meta de aumento de receitas na ordem dos dez por cento, contrariando a tendência dos últimos anos.

A ideia é "reinventar o jogo do bingo", através de uma "gestão criteriosa" e de uma diversificação da oferta actualmente disponível.